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Morangos de Agudo devem receber selo de qualidade

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Gabriel Puhl - Prefeitura de Agudo

Os tradicionais morangos de Agudo, que, inclusive, fazem a cidade ser conhecida também como Terra do Moranguinho, devem receber um selo de reconhecimento de qualidade. A inciativa, que busca diferenciar a produção do município, está em implementação em uma parceria entre a prefeitura, Emater, Sicredi e Sebrae, sendo considerada um instrumento de agregação de valor para que os produtores qualifiquem suas ações comerciais. Para receber essa certificação, é necessária adesão ao Pró-Morango.

O município conta com mais de 85 produtores, sendo colhidas, na última safra, 250 toneladas da fruta, o que gerou um valor bruto de R$ 4,5 milhões. A área cultivada é de aproximadamente 4 hectares. Um dos pré-requisitos para integrar o programa é a participação em um curso de capacitação, sendo que um já foi realizado na última semana, com a presença de mais de 40 agricultores.

_ Falei em R$ 4,5 milhões brutos que gerou no ano passado aos produtores de morango, só que esse valor pouco é arrecadado para o município porque ele não é vendido no talão do produtor.  Então um dos pré- requisitos para entrar no Pró-Morango, além do curso de capacitação, é fazer a prestação de contas anuais e tirar toda a sua comercialização no bloco do produtor para que o município consiga arrecadar também, que a comercialização seja feita de forma formal e o município tenha ainda mais recursos para investir de volta nessa atividade - comenta o Secretário de Desenvolvimento Rural e Gestão Ambiental, Giovane Neu.


O selo vai diferenciar também o produtor que participa do programa  do que não participa, já que os incentivos e os benefícios serão concedidos para quem faz parte do Pró-Morango. Ainda conforme Neu, o custo aproximado para que seja feito o selo com rastreabilidade é de aproximadamente R$ 1,8 mil por produtor. O secretário explica que haverá um selo geral, de morango agudense, e o específico por propriedade.

_ O poder público municipal vai entrar com um terço, em torno de R$ 620. O Sicredi vai entrar com um terço também. O produtor entraria com R$ 620, sendo que disso tudo, ao todo, para fazer de todos esses produtores, daria em torno de R$ 80 mil. 50% o Sebrae já pagou. Desses 50% restantes, uma parte a Secretaria da Agricultura paga. Outra parte os produtores pagam e outra parte o Sicredi paga _ comenta o secretário.

O selo também é uma garantia aos consumidores, com foco na promoção da sustentabilidade, da responsabilidade social e ambiental e é uma forma de valorizar a produção regional e da cultura local. 

No momento, está sendo finalizada a formalização de todos os produtores interessados. A perspectiva é de que isso seja consolidado nos próximos meses, para que a entrega à comunidade ocorra com brevidade. 

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